Turquia propõe aos EUA uma operação conjunta na Síria sem os curdos
A Turquia propôs "juntar forças" com Washington para uma operação especial na Síria, sob a condição de não incluir os curdos sírios, que Ancara considera "terroristas" mas que são vistos como aliados pelos Estados Unidos.
© Reuters
Mundo União
O apoio de Washington aos combatentes curdos na Síria na luta contra o Estado Islâmico é encarado com descontentamento por Ancara.
"O que estamos a discutir com os americanos é o encerramento da bolsa de Manbij o mais rapidamente possível (...) e a abertura de uma segunda frente", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Cavusoglu, referindo-se a uma zona controlada pelo Estado Islâmico, usada para fazer entrar e sair extremistas do país.
"Se juntarmos forças, eles [Estados Unidos] têm as suas próprias forças especiais e nós as nossas. Achamos que sim, uma segunda frente deve ser aberta, mas não com o PYD", disse, referindo-se ao Partido de União Democrática, o braço político das YPG (Unidades de Proteção Popular).
Segundo Cavusoglu, as forças opositoras ao regime de Bashar al-Assad podem ser apoiadas por forças especiais turcas e de Washington, bem como da França, Reino Unido e Alemanha.
Esta "segunda frente", com estes apoios, pode "facilmente" chegar até Raqa, que o Estado Islâmico considera como a sua capital na Síria.
"Infelizmente, tanto a Rússia como os Estados Unidos veem uma organização terrorista como um parceiro e apoiam-na", disse, referindo-se às YPG.
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