Esta é a maior taxa constatada no país para o período desde o início da pesquisa mensal sobre desemprego, que começou a ser divulgada pelo IBGE em 2012.
Comparativamente com igual trimestre do ano passado, o valor subiu 39,8%, significando um aumento de 3,2 milhões de pessoas desocupadas, que procuram, mas não conseguem emprego no país.
No trimestre de outubro a dezembro de 2015 o número de desocupados correspondia a 9,1 milhões, representando um acréscimo de 22,2%, ou mais 2 milhões de pessoas.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, o aumento da taxa de desocupados está a aumentar porque existem mais pessoas à procura de emprego e menos pessoas estão inseridas no mercado de trabalho.
Nos três primeiros meses do ano, a quantidade de pessoas empregadas no país foi estimada em 90,6 milhões de pessoas.
"Observou-se que esta população apresentou uma redução de 1,7%, quando comparada com o trimestre de outubro a dezembro de 2015. Em comparação com igual trimestre do ano passado foi registada uma queda de 1,5%, representando 1,4 milhões de pessoas", destacou o IBGE.
Os dados apontaram ainda que o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores ficou em 1.966 reais (497,5 euros) reais, mais ou menos o mesmo relativamente ao trimestre de outubro a dezembro de 2015, quando estava em 1.961 reais (496,2 euros).
Relativamente ao mesmo trimestre do ano passado, há a registar uma queda de 3,2% destes rendimentos, quando os rendimentos médios eram de 2.031 reais (513,9 euros).