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Portugueses retidos na Guiné regressarão com "outro operador"

Os 160 portugueses retidos na Guiné Equatorial serão transportados para Lisboa por “outro avião”, de “outro operador”, devendo partir de Malabo “pelas primeiras horas da manhã”, adiantou a empresa que os contratou.

Portugueses retidos na Guiné regressarão com "outro operador"
Notícias ao Minuto

20:04 - 27/03/13 por Lusa

Mundo Empresas

Em comunicado enviado à Lusa, a administração da empresa de engenharia e construção Etermar, com sede em Setúbal, refere que recebeu “confirmação” que “está fretado um outro avião e de outro operador, a Iberia, para a viagem” de regresso dos “160 colaboradores que se encontram a trabalhar na Guiné Equatorial”.

O voo vai realizar-se na quinta-feira, “pelas primeiras horas da manhã”, adianta.

Os portugueses, que estão a trabalhar para a Etermar na construção de um porto marítimo em Malabo, deviam ter regressado na terça-feira, às dez da manhã, num voo da transportadora SATA, mas o aparelho “não foi autorizado” a aterrar na capital da Guiné Equatorial, disse à Lusa o assessor da companhia aérea açoriana, José Gamboa.

“Por razões que nos são alheias, não foi possível à SATA realizar o voo que havida sido fretado, tal como é normal nos períodos de férias, em que procuramos utilizar voos privados para que os nossos colaboradores possam fazer viagens em conjunto e diretas entre Portugal e a Guiné Equatorial”, indica a Etermar.

A SATA garante ter tratado “de toda a documentação” e “autorizações” necessárias para aterrar em Malabo, mas não ter recebido luz verde das autoridades da Guiné Equatorial.

“Quando o avião solicitou autorização de aterragem à torre de controlo [do aeroporto em Malabo], essa autorização não foi concedida”, forçando o aparelho a “divergir para o Gana”, explicou José Gamboa.

Segundo a administração da Etermar, “todos os colaboradores se encontram bem, pese embora o natural desconforto de estarem a perder tempo à espera, em vez de estarem já de férias em Portugal”.

De acordo com informação prestada à Lusa, às 16h34, por Pedro Gomes, um dos portugueses que aguardam voo em Malabo, todos os trabalhadores continuavam no aeroporto, à espera de informação sobre as razões do atraso.

“Estamos aqui no aeroporto, porque eles têm dito que o avião vem e não sabemos quando é que vai vir. Por isso, também não nos podemos deslocar para mais nenhum sítio, até porque aqui os custos são elevados e já tínhamos tudo programado, de maneira a que íamos embora, e não existe possibilidade nenhuma de sairmos daqui neste momento”, relatou, naquela altura.

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