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Um passageiro ferido em ataque a autocarro no centro de Moçambique

Um homem ficou ferido, por estilhaços de vidros, num novo ataque de homens armados a um autocarro da companhia Etrago na região de Nhamatema, província de Manica, no centro de Moçambique, disse hoje a polícia.

Um passageiro ferido em ataque a autocarro no centro de Moçambique
Notícias ao Minuto

14:30 - 31/03/16 por Lusa

Mundo Manica

O incidente ocorreu ao princípio da manhã de hoje contra o autocarro que fazia o trajeto Tete-Maputo, supostamente transportando recrutas, tendo o ferido recebido tratamento no Hospital Provincial de Chimoio.

"Do ataque não registámos óbitos, mas confirmamos um ferido ligeiro. Este passageiro acabou tendo escoriações de estilhaços de vidros", disse Elsídia Filipe, porta-voz da Polícia de Manica em conferência de imprensa.

O autocarro, disse, prosseguiu a marcha após o ataque, tendo buscado socorro para o passageiro ferido em Chimoio, que fica a mais de 60 quilómetros a noroeste do local da emboscada.

"Neste momento as nossas ações no terreno estão em curso no sentido de garantir a ordem, segurança e tranquilidades pública", frisou Elsídia Filipe, sem mais detalhes.

Este é o segundo incidente registado em Nhamatema esta semana, após uma comitiva governamental ter sofrido uma emboscada na segunda-feira, de que resultaram ferimentos em três agentes da Unidade de Proteção de Altas Individualidades (UPAI), uma força especial da Polícia moçambicana.

O ataque, atribuído a homens armados da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, deixou igualmente a viatura da escolta do governador de Manica com algumas perfurações de balas.

A vaga de violência político-militar em Moçambique agravou-se nas últimas semanas, com a aproximação do fim do prazo, 31 de março, anunciado pela Renamo para o início da governação nas províncias de Manica, Sofala, Tete, Zambézia (centro de Moçambique) e Nampula e Niassa (norte).

A Renamo ameaça governar pela força nas seis províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, acusando o partido no poder, a Frelimo, de ter protagonizado uma fraude eleitoral no escrutínio.

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