Bento XVI promete "proximidade espiritual" após demissão
O papa Bento XVI prometeu, este sábado, aos cardeais a sua “proximidade espiritual” após a demissão no dia 28 de Fevereiro, lembrando-lhes “o mal do mundo, o sofrimento e a corrupção”.
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Mundo Cardeal
“Embora termine hoje a comunhão exterior visível”, fica “a proximidade espiritual, uma profunda comunhão na oração”, disse o papa, que terminou os seus exercícios espirituais da Quaresma com um discurso aos cardeais.
Bento XVI lembrou igualmente aos prelados que “o diabo quer sempre manchar a criação de Deus” com “o mal do mundo, o sofrimento e a corrupção”.
Além disso, agradeceu aos cardeais por o terem ajudado durante os oito anos em que foi papa. “Durante os quais carregaram comigo, com grande competência, afecto, amor e fé, o peso do ministério de São Pedro”, disse.
O papa anunciou a 11 de Fevereiro que ia resignar no próximo dia 28, uma decisão inédita na história da Igreja Católica moderna.
Bento XVI também recebeu hoje o Presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, na última audiência do papa demissionário a um chefe de Estado.
Durante o encontro, marcado por “uma forte emoção”, segundo os media italianos, o papa declarou que vai “rezar por Itália”.
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