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Dentista que matou o leão Cecil pede desculpa. PETA quer enforcá-lo

Um caçador que serviu de guia e o dono do terreno disponibilizado para a morte do animal vão ser hoje presentes a tribunal no Zimbabué.

Dentista que matou o leão Cecil pede desculpa. PETA quer enforcá-lo
Notícias ao Minuto

13:50 - 29/07/15 por Notícias ao Minuto

Mundo Minnesota

"Lamento profundamente que uma atividade que amo e pratico de forma responsável e legal tenha resultado na morte deste leão, afirma em comunicado o dentista norte-americano que viajou até ao Zimbabué, onde, munido de arco e flecha, atingiu Cecil, um emblemático leão de 13 anos.

Conta a BBC que Cecil atribui responsabilidades aos guias, que o terão induzido em erro, levando-o a matar um animal que, admite, “não sabia que era conhecido”.

Desde que foi identificado, Walter Palmer viu a sua vida virada do avesso. A sua cara é já conhecida e a sua paixão pela caça de mamíferos tem sido exposta e criticada. No Zimbabué, dois guias foram já detidos. Mas por enquanto, no Minnesota, onde o dentista tem a sua clínica, Palmer não foi contactado pelas autoridades, quer do Zimbabué, quer dos Estados Unidos. Palmer, no entanto, diz-se disponível para colaborar.

Uma das principais críticas surge agora da organização de defesa dos animais, a PETA, que foi taxativa: [Palmer] deve ser extraditado, acusado e, de preferência, enforcado”, escreve a organização que ao longo dos anos se tem destacado, não sem polémica à mistura, na defesa dos animais.

O comunicado é assinado por Ingrid Newkirk, presidente da PETA, que diz também que caçar “é passatempo de cobardes”. Acima, vemos a imagem de um outro ‘troféu’ do caçador Palmer. Sobre esta imagem, diz a PETA que “sorrir por cima do cadáver de outro animal que, como o Cecil, só queria que o deixassem em paz, vai enojar qualquer alma que se preocupe no mundo”.

Entretanto, a página do Facebook da clínica dentária de Palmer tem sido palco da fúria que se propagou nas redes sociais. Várias publicações foram invadidas com críticas e insultos. No Twitter, foram ainda partilhadas imagens da clínica que tem estado fechada desde que se sabe a identidade do caçador.

Cecil, recorde-se, era um leão de 13 anos, símbolo do Parque nacional de Hwange. O animal foi atraído, com isto, para fora da zona protegida, foi ferido com uma seta, sobreviveu cerca de 40 horas até ter sido morto, decapitado e esfolado.

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