Presidente colombiano decide em quatro meses se prossegue com processo de paz
O Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou hoje que vai decidir no espaço de quatro meses se mantém o processo de paz com as FARC, apesar de as duas partes terem acordado, este domingo, reduzir a escalada do conflito.
© Reuters
Mundo FARC
O chefe de Estado colombiano, que afirmou ver finalmente uma "clara luz ao fundo do túnel" nos diálogos de paz iniciados em novembro de 2012 na capital de Cuba, Havana, mostrou-se otimista relativamente ao acordo anunciado no domingo pelos negociadores do Governo e das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), mas, ao mesmo tempo, cauteloso.
"Vamos estar vigilantes relativamente ao que foi acordado hoje [domingo]. E em quatro meses contados a partir de agora, dependendo se as FARC cumprem, tomarei a decisão de seguir ou não com o processo", disse Juan Manuel Santos, numa alocução ao país.
O Governo e as FARC chegaram, este domingo, a um acordo para a redução da escalada do conflito, face ao recrudescimento dos combates nas últimas semanas, a fim de criar condições para que seja alcançado um cessar-fogo bilateral e definitivo.
A partir do dia 20 de julho, o Governo de Bogotá "inicia um processo de redução das ações militares e em contrapartida as FARC suspendem as ações ofensivas", anunciaram aos jornalistas os diplomatas norueguês e cubano Dag Nylander e Rodolfo Benitez, cujos países acompanham as negociações de paz que se realizam em Cuba.
As duas partes "decidiram fazer todos os esforços para alcançar, sem demora, a assinatura de um acordo final" e definir "sem demora os termos de cessar-fogo bilateral e definitivo", acrescentaram os diplomatas.
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