Monge tibetano vai ser julgado por branqueamento de dinheiro

Um monge tibetano considerado como um possível sucessor do Dalai-lama vai ser julgado por branqueamento de dinheiro, depois de um tribunal indiano ter reaberto o processo, disse hoje a polícia indiana.

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© Reuters

Lusa
09/07/2015 11:58 ‧ 09/07/2015 por Lusa

Mundo

Índia

O tribunal superior de Himachal Pradesh decidiu reabrir o processo criminal contra o monge Ogyen Trinley Dorje, depois de numa operação policial no mosteiro budista onde vive ter sido encontrado um milhão em moeda estrangeira.

As autoridades indianas instauraram um processo, na sequência da operação policial, mas em 21 de maio de 2012 um tribunal distrital considerou o caso improcedente.

A operação policial remonta a janeiro de 2011, quando foram encontradas pilhas de notas de 26 países, incluindo mais de 100 mil yuan chineses (cerca de 15 mil euros).

Ogyen Trinley Dorje, de 30 anos, negou qualquer crime e afirmou que as notas encontradas no mosteiro eram doações de fiéis, acumuladas ao longo dos anos.

No início de 2000, Trinley fugiu do Tibete para Dharamsala, onde tem vivido no mosteiro Gyuto. Na mesma cidade, no norte da Índia, está refugiado desde 1950 o governo tibetano no exílio e o 14.º dalai-lama Tenzin Gyatso, líder espiritual dos tibetanos.

O monge é reconhecido pelo dalai-lama e por Pequim como a 17.ª encarnação do karmapa-lama, líder da linhagem de Karma Kagyu, uma das quatro maiores escolas do budismo tibetano.

Além de ser um dos pretendentes ao título de karmapa-lama, Trinley é também considerado como um dos potenciais sucessores do dalai-lama, de 80 anos.

Kunzang Chungyalpa, porta-voz de Trinley, afirmou que o monge confia no sistema judicial indiano: "Ele acredita firmemente que a verdade triunfará".

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