Citando alguns santos do país, o papa Francisco instou o país "a afrontar os desafios atuais, valorizando as diferenças, fomentando o diálogo e a participação sem exclusões para que a realização do progresso e do desenvolvimento que se estão a alcançar garantam um futuro melhor para todos".
O papa assegurou ao presidente do Equador, Rafael Correa, que este "pode contar com o compromisso e a colaboração da Igreja" para tudo.
O papa iniciou hoje, em Quito, uma viagem de nove dias por três países da América Latina, Equador, Bolívia e Paraguai, marcados pela desigualdade, pobreza e a pesada herança de regimes autoritários.
Até 13 de julho, o primeiro papa jesuíta latino-americano cumpre a viagem mais longa desde que foi eleito, em março de 2013, durante a qual fará 22 discursos e subirá sete vezes a bordo de um avião para percorrer 24 mil quilómetros.
A participação da Igreja Católica no "debate democrático", o respeito "pela identidade cultural de cada país", a proteção do ambiente e das famílias "que sofrem", especialmente as famílias monoparentais, são temas que o papa vai abordar, declarou o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.