"Estamos a viver uma nova Guerra Fria"
A Rússia e o Estado Islâmico continuam a preocupar os líderes mundiais.
© Reuters
Mundo Anders Fogh Rasmussen
“O ataque da Rússia à Ucrânia teve o condão de funcionar como uma chamada de atenção para as questões de segurança e mudou, de forma total, a situação na Europa”, quem o diz é Anders Fogh Rasmussen, antigo secretário-geral da NATO e antigo primeiro-ministro da Dinamarca.
A Aliança Atlântica reconsiderou as medidas que garantem a defesa dos países aliados, com diversas patrulhas aéres, exercícios militares, deslocação de navios para o Mar Negro e Báltico e “a criação de uma força de reação rápida que pode ser ativada no espaço de horas”.
“Nós estamos a viver uma nova Guerra Fria”, esclarece Rasmussen, justificando que a Rússia se encontra verdadeiramente isolada e não conta com muitos aliados.
Contudo, Moscovo tem um plano para “recriar uma zona de influência nos países da vizinhança” para os debilitar, torná-los dependentes do país liderado por Putin e “impedi-los de avançarem um processo de integração na UE e na NATO”.
O Estado Islâmico é outra das preocupações da NATO, mas na opinião do ex-secretário-geral, “não deverão ser tropas de países ocidentais” a combater mas estão disponíveis para “ajudar o governo iraniano nas áreas de treino e preparação das forças de segurança” tal como de garantir a segurança da Turquia.
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