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Austrália vai instar Turquia a reforçar fronteiras devido aos extremistas

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, afirmou hoje que vai pedir às autoridades turcas que reforcem as fronteiras com a Síria e o Iraque para prevenir o recrutamento por parte do grupo que se autodenomina de Estado Islâmico (EI).

Austrália vai instar Turquia a reforçar fronteiras devido aos extremistas
Notícias ao Minuto

06:56 - 20/04/15 por Lusa

Mundo Tony Abbott

Abbott, que viaja esta semana para a Turquia, pretende fazer o pedido na próxima quarta-feira, durante uma reunião com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Mais de cem australianos juntaram-se ao grupo extremista, dos quais duas dezenas terão morrido em combate na Síria e no Iraque, onde chegam através da Turquia, segundo indicou o primeiro-ministro australiano durante uma breve visita à Nova Zelândia.

"Falarei com os líderes turcos sobre o que se pode fazer para melhorar o controlo dessa fronteira. Queremos assegurar que é impedido o acesso a pessoas que não têm qualquer motivo para ir para ali", disse o primeiro-ministro australiano, ao canal neozelandês TV3.

"É absolutamente fulcral na medida em que seja humanamente possível evitar que australianos ingénuos e impressionáveis viajem para lugares onde facilmente podem ser mortos ou envolver-se em algo que não interessa a ninguém", frisou.

Abbott proferiu estas declarações dois dias depois de terem sido detidas, em Melbourne, cinco pessoas por, alegadamente, estarem a planear um atentado inspirado nas ações do movimento Estado Islâmico durante a cerimónia do Dia da ANZAC (Austrália-Nova Zelândia Army Corpus), uma festa que assinalada a 25 de abril.

Nesse dia 25 do ano de 1915, tropas inglesas, neozelandesas, australianas e francesas desembarcaram na península de Gallipoli, no estreito dos Dardanelos, Turquia, numa tentativa de combater os turcos no coração do Império Otomano aliado da Alemanha na Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

Mas de 60.000 soldados australianos e neozelandeses participaram no desembarque na península de Gallipoli e 11.500 morreram.

As cerimónias que assinalam a batalha de Gallipoli atraem todos os anos centenas de visitantes da Austrália e da Nova Zelândia, países onde o dia 25 de abril é feriado nacional.

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