Dinamarca não seria a mesma "sem os judeus"
A primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt, pediu hoje aos judeus dinamarqueses que não aceitem a proposta do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de emigrar para Israel, afirmando que a comunidade judaica é parte da sociedade dinamarquesa.
© Reuters
Mundo Copenhaga
"Não seríamos os mesmos sem a comunidade judaica", disse a primeira-ministra, depois do ataque do fim de semana a uma sinagoga do centro de Copenhaga, em que morreu um judeu de 37 anos.
"A comunidade judia está na Dinamarca há séculos. Ela está em sua casa, na Dinamarca, ela faz parte da sociedade dinamarquesa", acrescentou.
Também hoje, um porta-voz da comunidade judaica dinamarquesa, Jeppe Juhl, afirmou que o apelo de Israel não será seguido.
"Estamos gratos pela preocupação de Netanyahu mas, dito isto, somos dinamarqueses, somos judeus mas somos dinamarqueses e não será o terrorismo que nos vai fazer partir para Israel", disse o porta-voz, citado pela agência France Presse.
A comunidade judia dinamarquesa conta cerca de 8.000 pessoas, a maioria na zona de Copenhaga, segundo números da própria comunidade.
Após os atentados de Copenhaga, Benjamin Netanyahu apelou aos judeus europeus para irem viver para Israel. "Israel é o vosso lar. Estamos preparados para acolher uma imigração em massa da Europa. (...) Israel espera-vos de braços abertos", afirmou.
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