"A todos os judeus de França, e a todos os judeus da Europa, digo-vos: Israel (...) é o vosso lar", declarou o primeiro-ministro.
Vinte pessoas morreram, desde quarta-feira, em três incidentes violentos na capital francesa, incluindo um sequestro, e que começaram com o ataque ao semanário satírico Charlie Hebdo.
Desde o início destas ações terroristas na quarta-feira, Israel denunciou uma "tentativa, da parte das forças do mal que encarnam o islamismo radical, de infligir medo e terror no Ocidente", levando Netanyahu a pedir a Paris que mantenha um nível de segurança elevado em redor das instituições judaicas.
No ano passado e pela primeira vez desde a criação de Israel, em 1948, a França foi o primeiro país de emigração para Israel, com mais de 6.600 judeus a deixar território francês para se instalar no Estado hebraico, contra 3.400 em 2013.
A comunidade judaica em França integra entre 500.000 e 600.000 membros, sendo a primeira na Europa e a terceira no mundo, logo depois de Israel e dos Estados Unidos.
A religião é o principal motivo para justificar a mudança para Israel, mas os emigrantes referem cada vez mais a crescente insegurança.