Em comunicado, os membros desta comissão consideraram que "nenhuma paz pode ser negociada sem a participação total da liderança democraticamente eleita da Ucrânia e apoiada pela população".
Os eurodeputados saudaram os esforços para encontrar uma paz para o conflito que dura há mais de três anos, mas advertiram que "qualquer decisão que coarte as aspirações legítimas e a vontade da Ucrânia, não é justa ou viável".
"Qualquer acordo com os termos ditados pela Rússia só vai recompensá-la pela guerra de agressão contra a Ucrânia e colocaria em grande perigo a segurança europeia", advogaram.
Neste contexto, os eurodeputados juntaram-se aos apelos para que o Governo ucraniano seja envolvido na reunião prevista para sexta-feira entre Donald Trump e Vladimir Putin, no Alasca, e que seja respeitada a independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia.
Apelaram ainda à continuidade do apoio da União Europeia a Kiev.
A guerra na Ucrânia, desencadeada pela invasão russa do país vizinho em fevereiro de 2022, causou dezenas de milhares de mortos nos dois lados, segundo várias fontes, incluindo a ONU, embora se desconheça o número exato.
O conflito mergulhou a Europa naquela que foi considerada como a maior crise de segurança no continente desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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