De acordo com o portal de notícias G1, Bolsonaro publicou mensagens numa aplicação de mensagens vinculando Luiz Inácio Lula da Silva ao regime do ex-ditador da Síria Bashar al-Assad, associando-o à execução de pessoas LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e outras identidades de género e orientações sexuais).
O Ministério da Justiça e Segurança Pública brasileiro havia pedido em 07 de julho para a Polícia Federal investigar o episódio, época em que o alegado crime chegou ao conhecimento das autoridades locais por meio de uma denúncia.
Após manifestação do Ministério Público do Distrito Federal, que reconheceu a competência da Justiça local para apurar o caso, a investigação ficou sob a responsabilidade da Polícia Civil de Brasília.
Bolsonaro governou o Brasil entre 2019 e 2022, coincidindo durante dois anos com o primeiro mandato de Trump (2017-2021) e é acusado de ter planeado, juntamente com chefes militares e ex-ministros, vários planos para impedir a posse de Lula da Silva após a vitória do líder progressista nas eleições de outubro de 2022.
Na passada segunda-feira, Bolsonaro foi detido em prisão domiciliária por ordem do Supremo Tribunal, devido ao incumprimento das ordens cautelares.
Leia Também: Governo brasileiro acusa EUA de "novo ataque frontal à soberania" do país