"Estes dois países estão em guerra há anos, resultando na morte de milhares de pessoas. Muitos líderes tentaram acabar com a guerra, sem sucesso, até agora graças a 'TRUMP'", frisou o chefe de Estado norte-americano, numa mensagem na sua rede social, a Truth Social.
Trump detalhou que será realizada uma "cerimónia de assinatura de paz" com a participação do Presidente azeri, Ilham Aliyev, e do primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan.
O republicano frisou ainda que o seu "Governo está em contacto com ambos os lados há algum tempo" e acrescentou estar "muito orgulhoso destes líderes corajosos por fazerem a coisa certa".
Em 13 de março, as autoridades de ambos os países acordaram a versão final do texto do acordo de paz para o conflito entre as partes, cujo epicentro foi a região de Nagorno-Karabakh, zona reintegrada pelo Azerbaijão após uma ofensiva militar azeri em 2023 que provocou o êxodo da maioria da população arménia daquela zona.
Desde então, Baku fez uma série de exigências, incluindo alterações à Constituição da Arménia para retirar as suas reivindicações territoriais sobre o Nagorno-Karabakh, antes da assinatura do documento.
As partes têm tentado há meses atenuar estas diferenças para finalizar o acordo de paz após décadas de conflito.
Nagorno-Karabakh é um território de aproximadamente 4.400 quilómetros quadrados no Cáucaso do Sul, reintegrado no Azerbaijão após a ofensiva militar azeri em 2023, após as guerras de 1998 e 2020. A área, que tinha uma maioria arménia, esteve sob o controlo das forças pró-arménias por mais de três décadas, apesar de a comunidade internacional ter reconhecido a região como parte do Azerbaijão.
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