"Combatemos no terreno do inimigo, tirámos-lhes as armas no campo de batalha eleitoral e com elas derrotámo-los. Maduro perdeu duramente. Foi derrubado e, desde então, não consegue nem vai conseguir levantar-se", afirmou Machado, num vídeo divulgado nas suas redes sociais.
A ex-deputada reiterou que o candidato da maior coligação da oposição, Edmundo González Urrutia, foi o vencedor das eleições presidenciais realizadas há um ano.
A líder opositora reiterou a convicção de que Maduro será afastado do poder, afirmando que, "no campo de batalha que escolherem", o movimento que ela lidera derrotará o chavismo "custe o que custar" e "dure o tempo que durar".
"Assim como vencemos em 28 de julho, voltaremos a vencer e aquele que se colocar entre o povo da Venezuela e a nossa liberdade, então o povo passar-lhe-á por cima", acrescentou.
"Venezuelanos, estas são as horas da definição. Não peço paciência, peço perseverança e disciplina", apelou Machado, que está na clandestinidade.
A Venezuela, salientou, está a entrar na "fase decisiva deste conflito histórico" e "não haverá poder na Terra que detenha este povo que decidiu ser livre".
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo regime chavista, proclamou Maduro presidente reeleito, para um terceiro mandato, sem publicar os dados detalhados da disputa presidencial.
Para a maior coligação da oposição, a Plataforma Unitária Democrática, este resultado foi fraudulento. A maioria da comunidade internacional, incluindo Portugal, não reconheceu a reeleição de Maduro.
Hoje, a oposição reiterou que González Urrutia é o "vencedor legítimo" das eleições de 28 de julho de 2024, de acordo com mais de 80% das atas das assembleias de voto, que afirma ter recolhido através do seu grupo de defesa do voto, embora o chavismo considere que esses documentos são falsos.
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