Países nórdicos solidários com Gronelândia contra ambições de Trump

Os países nórdicos estão solidários com a Gronelândia e a Dinamarca contra os planos de anexação daquele território dinamarquês do Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou o primeiro-ministro norueguês, numa conferência de líderes nórdicos.

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Lusa
26/05/2025 16:27 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Gronelândia

"Podem ter a certeza de que estamos solidários convosco e com a Dinamarca", declarou o chefe do Governo norueguês, Jonas Gahr Støre, ao primeiro-ministro da Gronelândia, numa conferência de imprensa.

 

Os dirigentes dos países nórdicos (Finlândia, Noruega, Suécia, Dinamarca e Islândia), dos territórios autónomos dinamarqueses da Gronelândia e das Ilhas Faroé e das Ilhas Aland (Finlândia) reuniram-se em Turku, na Finlândia, para debater questões de segurança e de competitividade económica.

"Faremos passar esta mensagem em todo o lado: em Washington, Bruxelas, Pequim e noutros locais. O Ártico é uma zona regulamentada. Aplica-se o direito do mar, aplica-se a responsabilidade dos Estados costeiros, e apoiaremos qualquer comunidade que se sinta pressionada quanto a estes valores", afirmou o primeiro-ministro norueguês.

Donald Trump declarou várias vezes que queria anexar a Gronelândia, ilha rica em recursos naturais e estrategicamente situada, invocando razões de segurança e recusando-se a excluir a hipótese de recurso à força.

Tais declarações causaram preocupação noutras regiões próximas do Ártico, nomeadamente na Islândia e no arquipélago norueguês de Svalbard.

Elas provocaram também fortes tensões com os líderes dinamarquês e gronelandês, que insistiram que o território ártico decidirá o seu próprio futuro e que os Estados Unidos "não vão ficar com a Gronelândia".

"A Islândia situa-se logo abaixo da Gronelândia. Somos um país pequeno. É muito importante para nós que seja enviada uma mensagem forte a partir desta região, afirmando que o direito internacional é respeitado e que a lei do mais forte não se transforma em Estado de direito", afirmou a primeira-ministra islandesa, Kristrún Frostadóttir, na mesma conferência de imprensa.

Leia Também: Trump? "Não conseguindo a Gronelândia, vêm os Açores. Não é impossível"

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