Papa recorda que sábado foi "dia especial" para rezar pela Igreja chinesa

O Papa Leão XIV pediu hoje orações para que os católicos da China estejam em comunhão com a Santa Sé, fazendo o primeiro comentário público sobre uma das mais difíceis questões de política externa que o seu pontificado enfrenta.

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© Simone Rioluti - Vatican Media via Vatican Pool/Getty Images

Lusa
25/05/2025 13:35 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Papa Leão XIV

O chefe da igreja católica recordou que, no sábado, assinalou-se "um dia especial de festa" para rezar pela igreja na China, de forma a unificar os cerca de 12 milhões de católicos chineses, que estavam divididos entre uma igreja oficial, controlada pelo Estado, que não reconhecia a autoridade papal, e uma igreja clandestina que se manteve fiel a Roma durante décadas de perseguição, segundo a Associated Press.

 

Leão referiu que, no dia da festa, "nas igrejas e santuários da China e de todo o mundo, as orações são dirigidas a Deus como sinal da solicitude e afeto pelos católicos chineses e da sua comunhão com a Igreja universal".

Falando da janela do seu estúdio durante a bênção do meio-dia, o primeiro Papa norte-americano da história, rezou para que os católicos na China e noutros lugares "obtenham a graça de serem testemunhas fortes e alegres do Evangelho, mesmo no meio de provações, para promover sempre a paz e a harmonia".

O Papa Francisco levou mais longe os esforços de unificação de Bento XVI ao aprovar um acordo controverso em 2018, entre a Santa Sé e Pequim, sobre as nomeações de bispos.

Os detalhes do acordo nunca foram divulgados, mas permite que a igreja controlada pelo estado tenha uma palavra a dizer sobre seus líderes da igreja, embora Francisco tenha insistido que manteve o poder de veto sobre a escolha final.

O acordo tem sido criticado por alguns, especialmente pela direita católica, por ter cedido às exigências de Pequim e vendido os fiéis clandestinos na China. O Vaticano afirmou que era o melhor acordo que podia obter e, desde então, tem sido renovado periodicamente.

Leão XIV terá de decidir se quer continuar a renovar o acordo.

Houve algumas violações aparentes por parte de Pequim, com algumas nomeações unilaterais que ocorreram sem o consentimento papal. A questão chegou ao auge pouco antes do conclave que elegeu Leão Papa, quando a Igreja chinesa procedeu à eleição preliminar de dois bispos, um passo que antecede a consagração oficial.

Leia Também: Leão XIV apela a diálogo sobre construção "do futuro do planeta"

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