Os dois agentes forneciam informações sobre as possíveis reações do Exército ucraniano e da população ucraniana da zona de fronteira com a Hungria sobre um eventual envio de um contingente de tropas húngaras para a região.
De acordo com um comunicado do SBU, a célula recolhia dados sobre a segurança militar na região fronteiriça (Transcarpátia) procurando vulnerabilidades nas defesas terrestres e aéreas.
Segundo o mesmo comunicado, a suposta operação de espionagem pretendia analisar as "opiniões sociopolíticas" da população sobre a eventual entrada de tropas húngaras nesta região, onde se concentra a maior parte da minoria magiar da Ucrânia.
Os dois oficiais tentaram também identificar que armas podem ser compradas no mercado negro assim como recolhiam informações sobre fenómenos de migração associados à minoria húngara na região.
O governo da Hungria liderado por Vicktor Órban é próximo do regime de Moscovo.
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