O anúncio foi feito em conferência de imprensa em Paris na presença da jornalista russa, que agradeceu à organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
A jornalista afirmou que foi obrigada a deixar a mãe, com 96 anos de idade, para fugir da Rússia.
No passado dia 21 de abril, o Serviço Prisional Federal russo anunciou que Ekaterina Barabach, de 64 anos, tinha sido colocada na lista de pessoas procuradas depois de abandonar a casa onde se encontrava por ordem do tribunal.
Barabach encontrava-se em regime de prisão domiciliária desde fevereiro após ter sido acusada de difundir informações falsas sobre o Exército russo podendo ser condenada a dez anos de cadeia.
A medida tinha sido ordenada por um tribunal de Moscovo.
A jornalista, nascida em Kharkiv (atual Ucrânia), criticou reiteradamente a ofensiva russa contra o território ucraniano desde fevereiro de 2022.
Em outubro de 2022, a RSF já tinha organizado a fuga da jornalista russa Marina Ovsiannikova -que também enfrentava dez anos de prisão por ter exibido um cartaz contra a guerra na Ucrânia na televisão estatal.
"É um imenso alívio e um prazer tê-la connosco e em segurança em Paris", disse o diretor-geral da Repórteres sem Fronteiras, Thibaut Bruttin, sobre Ekaterina Barabach.
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