Círculo próximo fez 'fila' para elogiar Trump nos primeiros 100 dias de mandato

Os altos responsáveis da administração Trump fizeram quarta-feira 'fila' para elogiar o trabalho do Presidente dos Estados Unidos durante a festa que marcou os primeiros 100 dias de segundo mandato.

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© ALEX WROBLEWSKI/AFP via Getty Images

Lusa
01/05/2025 06:32 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Donald Trump

O secretário de Estado, Marco Rubio, observou que os Estados Unidos trouxeram para casa 47 norte-americanos detidos injustamente até agora no segundo mandato de Donald Trump, no final da longa reunião do gabinete do Presidente.

 

"Quarenta e sete para o 47.º presidente nos primeiros 100 dias. E todo este crédito é seu, Sr. Presidente", frisou.

No entanto, a lista de norte-americanos não foi imediatamente tornada pública e não ficou claro quais estavam a ser incluídos na contagem.

No início da sessão, o vice-presidente JD Vance refletiu que "a maioria" dos presidentes cujos retratos adornam o Salão Oval - entre eles Ronald Reagan, James Madison, George Washington e Abraham Lincoln - eram meros substitutos que não eram "homens de ação".

Já o secretário de Energia, Doug Burgum, observou que Trump "não é apenas corajoso, é realmente destemido" ao abordar questões que outros presidentes não se atrevem a abordar.

Trump, que nunca se envergonha das suas conquistas, é geralmente quem se gaba.

Mas, num jogo de duas horas de superação diante das câmaras de televisão na quarta-feira, altos responsáveis da administração revezaram-se para cobrir o presidente com elogios, noticiou a agência Associated Press (AP).

O presidente reuniu o seu gabinete na Casa Branca para celebrar a marca dos 100 dias do seu segundo mandato, e cada um deles recebeu um boné com as palavras "Golfo da América", em referência à ordem emitida por Trump para mudar o nome do Golfo do México, embora esta só tenha autoridade dentro dos Estados Unidos.

Trump começou por dizer que "coisas incríveis estão a acontecer, mas não diria isso se não fossem factos". A partir daí, o republicano deixou que outros falassem.

Assim, a procuradora-geral Pam Bondi afirmou que Trump, no seu segundo mandato, salvou "258 milhões de vidas" devido à quantidade de fentanil que o seu Departamento de Justiça retirou das ruas.

O secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., agradeceu ao Presidente pela "sua visão e liderança" e por ter proporcionado os 100 dias mais movimentados da sua vida".

Já Lee Zeldin, administrador da Agência de Proteção Ambiental, que serviu nas forças armadas durante mais de duas décadas, agradeceu a Trump "por ter reunido a maior equipa de segurança nacional" que já viu nos 27 anos de trabalho no Exército dos EUA.

Fora da festa ficaram temas que têm agitado os primeiros dias do regresso à Casa Branca, como a queda vertiginosa da bolsa nova-iorquina e uma economia em contração, além de revelações de que os seus altos funcionários foram, na melhor das hipóteses, descuidados com informações militares confidenciais, lembrou a AP.

O entusiasmo foi considerado excessivo até para alguns que apoiam as políticas e a agenda de Trump.

"Seria possível ter uma reunião de gabinete sem as homenagens ao estilo de Kim Jong-il?", questionou a comentadora conservadora Ann Coulter, nas redes sociais, numa referência ao ditador norte-coreano.

Leia Também: Kamala reemerge com apelo à luta contra Trump: "A coragem é contagiosa"

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