De acordo com a agência norte-americana de notícias Associated Press (AP), que cita a porta-voz de Felix Tshisekedi, a pena foi reduzida para prisão perpétua, não abrangendo mais de 30 outros condenados à morte pelo mesmo crime.
Segundo a AP, o perdão de pena surge no contexto dos esforços da RDCongo para assinar um acordo sobre minerais com os EUA, em troca do apoio de segurança que pode ajudar o país a combater os rebeldes, principalmente na zona leste do país.
No ano passado, seis pessoas foram mortas durante a tentativa falhada de golpe de Estado, liderada por uma figura pouco conhecida da oposição, Christian Malanga, que teve como alvo o palácio presidencial em Kinshasa.
Segundo o exército congolês, Malanga foi morto a tiro quando resistia à prisão, pouco depois de ter transmitido o ataque em direto nas suas redes sociais.
O filho de Malanga, Marcel Malanga, de 21 anos, um cidadão norte-americano, foi um dos condenados por participar no plano de golpe de Estado, juntamente com os compatriotas Tyler Thompson Jr., de 21 anos, um amigo de liceu do jovem Malanga, que viajou do Utah para África para o que a sua família pensava serem umas férias, e Benjamin Reuben Zalman-Polun, de 36 anos, que terá conhecido Christian Malanga através de uma empresa de extração de ouro.
Marcel Malanga disse em tribunal que o pai o tinha obrigado a ele e a Thompson a participarem no ataque: "O pai tinha ameaçado matar-nos se não seguíssemos as suas ordens", afirmou durante o julgamento.
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