Em comunicado, a instituição que junta os Estados-membros da UE indica que "decidiu hoje impor medidas restritivas a mais 25 pessoas e sete entidades responsáveis por minar a democracia e o Estado de Direito na Bielorrússia, bem como por contribuir para a atual repressão interna, as violações dos direitos humanos e a cooperação militar com a Rússia em apoio à guerra contra a Ucrânia".
Em concreto, do alargamento da lista fazem parte a Comissão Central de Eleições, após as eleições presidenciais, realizadas em 26 de janeiro e em que Lukashenko foi reeleito para um sétimo mandato, "que não foram livres nem justas, decorreram num clima de repressão e de violações dos direitos humanos e violaram os compromissos assumidos pela Bielorrússia", de acordo com o Conselho.
A lista de hoje inclui igualmente nove juízes que proferiram sentenças com motivações políticas, membros notáveis da Direção de Gestão da Propriedade do Presidente e outras empresas e empresários que apoiam o regime de Aleksandr Lukashenko.
No total, as medidas restritivas da UE contra a Bielorrússia aplicam-se agora a 310 pessoas e 46 entidades, sujeitas ao congelamento de bens e à proibição de viajar que impede de entrar na União.
"A UE está ao lado do povo da Bielorrússia e apoia inabalavelmente a busca do povo bielorrusso por uma Bielorrússia livre, democrática, soberana e independente, como parte de uma Europa pacífica", vinca ainda a instituição na nota.
Desde agosto de 2020, a UE impôs várias rondas sucessivas de sanções individuais e setoriais contra os responsáveis pela repressão interna e pelas violações dos direitos humanos na Bielorrússia, que têm vindo a ser alargadas no contexto da participação bielorrussa na guerra da Rússia contra a Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
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