"Execuções sumárias e outras atrocidades ocorreram na região costeira da Síria após ataques de insurgentes contra as forças de segurança sírias e durante operações de segurança governamentais subsequentes, com a comunidade alauita a sofrer o impacto da violência", disse a HRW, em comunicado.
A organização lembrou que o presidente interino sírio, Ahmed al-Sharaa, reconheceu que os atos de violência na costa síria, mas acusa-o de se ter recusado a comentar sobre o envolvimento de combatentes estrangeiros ou fações aliadas integradas nas novas forças de segurança.
"A escala total desses crimes e quem foram os perpetradores ainda não foi determinada de forma conclusiva", disse a HRW.
A organização recorreu a vídeos publicados nas redes sociais, nos quais se veem homens "com uniformes militares a cometer execuções extrajudiciais, roubos e tiroteios indiscriminados", é descrito pela agência de notícias EFE.
As autoridades de Damasco reconheceram a morte de 231 de suas forças, enquanto organização não governamentais especializadas em contagem de vítimas no conflito sírio, como o Observatório Sírio para os Direitos Humanos e a Rede Síria para os Direitos Humanos (SNHR), estimam o número de mortes de civis na casa das centenas.
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