Em causa estava o facto de esta recusa ter sido feita depois de o casal ter expressado preocupação com racismo e comportamento inapropriado na escola.
Craig e Kelly Robinson alegaram na queixa que a Escola Universitária de Milwaukee (USM, na sigla em Inglês) tinha anulado os contratos para a inscrição dos filhos, com nove e 11 anos, para o ano escolar 2021-2022 depois de o casal se ter queixado que os professores discriminavam negativamente os estudantes de cor e das camadas socioeconómicas que estavam sub-representadas.
O casal especificou que quando os rapazes estiveram em casa a aprender, com recurso a canais virtuais, dada a situação de pandemia do novo coronavírus, constataram a presença de estereótipos raciais e étnicos nos trabalhos que tinham de fazer.
Os dirigentes da escola afirmaram, na altura, que as decisões sobre as matrículas não tinham a ver com as queixas.
Mas o diretor da USM, Steve Hancock, disse ao casal na carta de rescisão e em correio eletrónico que eles se tinham envolvido repetidamente em comunicações desrespeitadoras com professores e administradores.
Quando a queixa foi apresentada, emitiu uma declaração em que assegurou que as decisões sobre as matrículas não tinham a ver com as queixas sobre desigualdades ou discriminação.
Mas, Hancock acrescentou que a escola não tolerava "um comportamento persistente de desrespeito, agressão ou assédio" dirigido a professores e diretores.
Registos judiciais disponíveis em linha revelaram que o juiz Thomas McAdams, do circuito do condado de Milwaukee, encerrou o caso na quinta-feira.
Os Robinsons e a escola emitiram uma declaração conjunta em que informam que resolveram a questão e lamentam que o desacordo tenha resultado na não inscrição dos filhos do casal. O texto especifica ainda que estas crianças eram "estudantes modelo".
Os termos do acordo não foram revelados. Os Robinsons tinham exigido uma indemnização não especificada.
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