UE volta a adiar sistema de controlo de fronteiras com dados biométricos
Os países da União Europeia (UE) adiaram novamente a implementação do sistema automatizado para controlar as fronteiras, com recurso a dados biométricos, previsto para novembro, anunciou hoje a comissária para os Assuntos Internos, Ylva Johansson.
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"Há três Estados-membros [Alemanha, Países Baixos e França] que ainda não estão preparados para isso", disse a comissária, no final de uma reunião dos ministros com a pasta do Interior (Administração Interna em Portugal), que se realizou no Luxemburgo.
Ylva Johansson acrescentou que deixou de estar em causa o dia 10 de novembro para implementação deste sistema automatizado, que incluiu a utilização de dados biométricos para controlar fronteiras para entrar e sair da UE, recorrendo a fotografias do rosto das pessoas e impressões digitais.
Não há previsão de uma data para implementação deste sistema, adiantou a comissária.
O sistema automatizado vai ser utilizado para controlar a entrada e saída da UE de pessoas de países que não façam parte do bloco comunitário.
Os dados biométricos serão armazenados numa base de dados centralizada e incluirão a data de entrada e saída do território europeu.
Paris já criticou o sistema. O anterior Governo demonstrou preocupação com a implementação.
Já o setor aéreo apresentou reservas quanto à possibilidade de este sistema ser moroso e poder atrasar as entradas e saídas de cidadãos e também dificultar escalas e a utilização de 'slots' nos aeroportos, que poderão ficar congestionadas.
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