A "Marcha pela Palestina" partiu de Russell Square pelas 13h00 em direção a Whitehall, a rua onde se concentram vários ministérios, incluindo a residência do primeiro-ministro, Keir Starmer, em Downing Street.
A meio do percurso, a manifestação cruzou-se com um contraprotesto planeado com algumas dezenas de pessoas a segurar bandeiras de Israel.
No entanto, um grupo separou-se do contraprotesto para uma área não autorizada, com alguns membros empunhando cartazes onde se lia "Hamas é terrorista".
A tensão resultou em empurrões por ativistas que tentavam atravessar um cordão policial formado entre os dois grupos para manter a segurança.
Segundo a Polícia Metropolitana de Londres, a maioria das 15 detenções resultaram de infração à ordem pública, das quais quatro com agravante racial, e seis de agressão, incluindo três a agentes da polícia.
A polícia deteve duas pessoa por apoio a uma organização proscrita, uma das quais por usar o que parecia ser um paraquedas, uma referência ao ataque do Hamas em território israelita em 07 de outubro, quando terroristas em ultra-leves atravessaram a fronteira com a Faixa de Gaza.
Esta foi a mais recente de uma série de manifestações no Reino Unido de apelo a um cessar-fogo em Gaza, onde o exército israelita lançou uma ofensiva militar em resposta ao ataque do Hamas.
Em 07 de outubro de 2023, o grupo islamita palestiniano lançou um ataque contra Israel, matando 1.200 israelitas e fazendo 250 pessoas reféns, o que desencadeou uma guerra.
Mais de 41.000 palestinianos foram mortos desde então na Faixa de Gaza, mais de metade mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas.
O conflito escalou espalhou-se por grande parte do Médio Oriente, com a intensificação das hostilidades entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão.
Uma manifestação em memória das vítimas registadas em Israel deverá ter lugar em Londres no domingo.
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