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Navio dos Camarões com cereais da Crimeia apresado pela Ucrânia

As autoridades da Ucrânia apresaram um cargueiro com pavilhão dos Camarões, acusado de transportar cereais provenientes da região da Crimeia ocupada pela Rússia.

Navio dos Camarões com cereais da Crimeia apresado pela Ucrânia
Notícias ao Minuto

10:39 - 11/07/24 por Lusa

Mundo Ucrânia

Em duas ocasiões, o navio "Usko MFU" entrou no porto de Sebastopol depois de ter desativado o sistema (AIS) que permitia a localização do cargueiro, disse hoje a Procuradoria-Geral ucraniana.

A Procuradoria acrescentou que, pelo menos no primeiro transporte, ocorrido em novembro de 2023, o navio transportou três mil toneladas de produtos agrícolas para uma empresa turca.

"No final de maio de 2024, o navio entrou pela segunda vez no porto de Sebastopol (...), onde descarregou mercadorias provenientes da Turquia. Em seguida, deixou o porto, indicando Istambul como destino. No entanto, depois de ter reativado o AIS, a 02 de julho, o navio deu entrada num porto da Moldova", explica o Ministério Público.

O navio acabou por ser abordado quando "atravessava as águas do porto (ucraniano) de Reni", no Danúbio, segundo a mesma fonte.

O capitão do cargueiro, cidadão do Azerbaijão, é acusado de violar a lei ucraniana, que proíbe a entrada ou saída dos territórios ucranianos ocupados pela Rússia, incluindo a Crimeia.

Os serviços de segurança ucranianos afirmaram ainda que se encontravam a bordo doze outros membros da tripulação, que não são cidadãos ucranianos.

De acordo com o serviço noticioso Lloydlist, o navio foi abordado nas águas romenas do Danúbio, a caminho do Mar Negro.

O navio está atualmente carregado de cevada com destino ao porto de Souda, na Grécia.

O portal MarineTraffic, citado pela agência France-Presse, indica que o "Usko" estava ancorado no Danúbio no passado dia 07 de julho.

O transporte de cereais provenientes de territórios ucranianos, sob o controlo de Kyiv ou da Rússia, foi um dos pontos cruciais em 2022, no início do conflito, uma vez que são considerados essenciais para alimentar muitos países em todo o mundo.

Leia Também: Produção de cereais no Alentejo sobe, mas qualidade é inferior

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