"É inaceitável que pessoas sejam mortas enquanto procuram refúgio em escolas. Os repetidos ataques do Exército israelita às escolas devem parar e deve ser efetuada uma investigação rápida", afirmou a diplomacia de Berlim numa nota difundida nas redes sociais.
Hoje, o Exército israelita confirmou um ataque em Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, na terça-feira, em que 29 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas quando um míssil foi disparado contra militantes do grupo islamita Hamas.
As vítimas civis encontravam-se albergadas no edifício de um estabelecimento de ensino situado próximo do ataque.
"Utilizando munições de precisão, a Força Aérea de Israel visou um terrorista do Hamas que participou, entre outras atividades terroristas, no brutal massacre de 07 de outubro (2023) levado a cabo pela organização terrorista no sul de Israel", declarou o Exército, em comunicado.
As Forças de Defesa de Israel referem ainda que "estão a investigar relatos de que civis foram feridos junto à escola Alawda, no sul de Khan Yunis, perto do local do ataque".
Pelo menos 29 pessoas morreram neste ataque, de acordo o Hamas que controla o enclave palestiniano.
A operação de grande envergadura de Israel contra Gaza fez mais de 38 mil mortos desde 07 de outubro do ano passado, altura em que o Hamas atacou território israelita numa operação que fez 1.200 mortos.
Leia Também: Médio Oriente. Pelo menos 29 mortos em ataque israelita a escola em Gaza