Médicos Sem Fronteiras criticam ataque indiscriminado contra civis
O presidente da Organização Não Governamental (ONG) Médicos Sem Fronteiras (MSF), Christos Christou, criticou hoje o bombardeamento "indiscriminado e desproporcional" de civis em Gaza por parte de Israel.
![Médicos Sem Fronteiras criticam ataque indiscriminado contra civis](https://media-manager.noticiasaominuto.com/960/naom_66542f8d5a5a8.jpg)
© REUTERS/Mohammed Salem
![Notícias ao Minuto](https://cdn.noticiasaominuto.com/img/equipa/pessoa/lusa.png)
Mundo Israel/Palestina
Christos Christou, em declarações no Clube da Camberra Press, na Austrália, lamentou a impunidade com a qual o direito humanitário internacional é violado naquele enclave palestiniano.
"Vimos no terreno um bombardeamento indiscriminado e desproporcional de civis, de crianças. Vimos o bloqueio da ajuda humanitária, ataques a hospitais, perdemos colegas. Não há ninguém seguro em Gaza", sublinhou.
O presidente dos MSF também apelou à Austrália e ao resto da comunidade internacional para imporem sanções a Israel como fariam a qualquer outro país que se recusasse a cumprir as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
Mas, "o apoio expresso do governo australiano a um cessar-fogo soa vazio quando são eles que fornecem as armas que continuam a matar e mutilar em Gaza", disse Christou.
Os comentários do presidente de MSF -- que vai reunir-se na quarta-feira com a ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Penny Wong -- surgem após o ataque de Israel a um campo de deslocados em Rafah, localizado no sul da Faixa de Gaza, que causou pelo menos 45 mortos, incluindo mulheres e crianças, segundo as autoridades palestinianas
A ofensiva, através da qual Tel Aviv afirma ter matado dois líderes do grupo islâmico Hamas, ocorreu no domingo numa área anteriormente declarada segura por Israel.
Rafah continua a ser o foco da ofensiva israelita apesar da ordem do Tribunal Internacional de Justiça, emitida na sexta-feira, para o fim "imediato" da operação no referido território.
A guerra entre Israel e o Hamas, após o ataque do grupo terrorista contra vários pontos do território israelita, em 07 de outubro, causou mais de 37 mil mortos, entre mulheres, crianças e idosos, bem como jornalistas e trabalhadores humanitários, incluindo o australiano Zomi Frankcom.
Leia Também: Conselho de Segurança da ONU reúne-se de urgência após ataque em Rafah
Seguro de vida: Não está seguro da sua decisão? Transfira o seu seguro de vida e baixe a prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com