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Zelensky apela ao parlamento para que aprove lei da mobilização militar

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje ao parlamento para que acabe com um "comportamento irresponsável" e aprove a nova lei de mobilização militar.

Zelensky apela ao parlamento para que aprove lei da mobilização militar
Notícias ao Minuto

23:59 - 06/04/24 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Numa entrevista hoje na televisão ucraniana, Zelensky afirmou que tem estado em diálogo com a Rada Suprema (parlamento) para que aprove a lei nos próximos dias, ao fim de quatro meses de debate.

"Não podem continuar a limar a lei, devem encará-la de forma realista. É preciso uma lei que funcione", disse o Presidente ucraniano, referindo-se à lei que redefine as exceções ao serviço militar e tornará o processo de mobilização mais eficaz, numa altura em que a Ucrânia precisa de novos recrutas.

Zelensky afirmou que se a lei não fora aprovada, "será o parlamento e não os militares a arcar com a responsabilidade de conseguir que o país tenha capacidade para ter reservas suficientes nas Forças Armadas".

O presidente da Ucrânia lembrou ainda que a demora em aprovar a lei fez com que a questão da mobilização fosse usada em campanhas russas de desinformação, dando ideia de que os ucranianos não querem defender o seu próprio país.

"Se não salvarmos a Ucrânia, nenhum político terá futuro", alertou.

O recrutamento militar tem sido alvo de grandes discussões nos últimos meses na Ucrânia, levando vários setores da oposição a discordar da repressão prevista em algumas das suas normas e juristas a alertar inclusive para o risco de incompatibilidades com a Constituição.

O Exército ucraniano sofreu numerosas perdas desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, mas a sua real extensão é desconhecida, apesar de Zelensky ter admitido 31 mil baixas até ao final do ano passado.

Na terça-feira, o Presidente ucraniano promulgou uma lei para reduzir a idade de mobilização militar de 27 para 25 anos, uma medida que visa colmatar a falta de efetivos para combater a invasão russa.

Leia Também: Mísseis russos matam pelo menos oito pessoas e ferem 12 na Ucrânia

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