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Kyiv volta a pedir ajuda ao Ocidente para enfrentar ataques "bárbaros"

A Ucrânia impôs hoje cortes de energia em várias regiões e apelou ao Ocidente que ajude o país a enfrentar os ataques "bárbaros" das forças russas, que causaram danos esta sexta-feira em três centrais elétricas.

Kyiv volta a pedir ajuda ao Ocidente para enfrentar ataques "bárbaros"
Notícias ao Minuto

23:55 - 29/03/24 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Um ataque com 'drones' (aparelhos não tripulados) causou também a morte a um civil e ferimentos num outro homem, na localidade de Myrivska, de acordo com o governador da região de Dnipropetrovsk, no centro-sul da Ucrânia, Serguiï Lyssak.

Do lado russo, morreu um civil e outros dois ficaram feridos por um 'drone' ucraniano, que caiu num prédio de habitação em Belgorod, localidade próxima da fronteira da Ucrânia, segundo o governador regional, Viatcheslav Gladkov.

A Ucrânia acusou hoje a Rússia de ter disparado 99 'drones' e mísseis contra o seu território, 84 dos quais terão sido destruídos pelo sistema de defesa ucraniano.

Moscovo intensificou os seus ataques aéreos contra a Ucrânia nas últimas semanas, visando sobretudo as infraestruturas energéticas, em resposta aos ataques ucranianos nas regiões fronteiriças russas.

No seu relatório diário, o exército russo confirmou ter atacado durante a noite infraestruturas energéticas, mas também "defesas antiaéreas" ucranianas com mísseis, nomeadamente hipersónicos, e 'drones'.

No total, dez regiões foram alvo de ataques na Ucrânia, e seis pessoas, entre as quais uma criança, morreram nessas incursões, segundo o Governo ucraniano.

A Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, depende da ajuda do Ocidente em armamento para fazer frente às tropas russas.

Kyiv lançou uma contraofensiva no verão com resultados modestos, que atribuiu ao atraso na chegada de armamento, e tem criticado as hesitações de alguns países no envio de armas.

Moscovo respondeu à contraofensiva com um aumento dos ataques contra a Ucrânia nos últimos meses.

A ofensiva militar russa na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Roménia investiga possível ataque de drone russo perto da fronteira

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