Asilo ou fuga com 'ajuda' da Hungria? "Ilógico", diz Bolsonaro ao STF

Em causa está a polémica estadia do ex-presidente brasileiro na embaixada da Hungria logo depois de serem feitas buscas à sua casa, em fevereiro.

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© Janos Kummer/Getty Images

Notícias ao Minuto
27/03/2024 23:59 ‧ 27/03/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Jair Bolsonaro

O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro já prestou declarações ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da sua estadia de dois dias na embaixada da Hungria no país.

O ex-líder tinha até hoje para prestar esclarecimentos sobre a sua estadia, que aconteceu após as buscas da Polícia Federal à sua casa, em fevereiro.

Segundo a defesa de Bolsonaro, foi dito que é “ilógico” sugerir que Bolsonaro se hospedou no local para pedir asilo por forma a fugir às investigação. Recorde-se que a estadia foi denunciada pelo The New York Times, que revelou imagens de Bolsonaro com o embaixador no local, numa altura em que eram as autoridades brasileiras que tinham o seu passaporte.

No ofício citado pelo g1, os advogados dizem que Bolsonaro tem uma relação de amizade com as autoridades húngaras e foi para a embaixada tratar de assuntos políticos.

"É crime dormir na embaixada?". Bolsonaro tem 48 horas para explicar

Em fevereiro, Bolsonaro passou duas noites na Embaixada da Hungria após ter o seu passaporte apreendido.

Notícias ao Minuto | 11:35 - 26/03/2024

"[Bolsonaro] sempre manteve interlocução próxima com as autoridades daquele país, tratando de assuntos estratégicos de política internacional de interesse do setor conservador", explicam os responsáveis.

De acordo com a lei internacional, as autoridades brasileiras só tinham jurisdição sobre Bolsonaro no local com a ‘luz verde’ de Budapeste.

"Diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário [Bolsonaro] à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga. A própria imposição das recentes medidas cautelares tornava essa suposição altamente improvável e infundada", explicam ainda os advogados.

No mesmo documento dirigido ao Supremo Tribunal Federal os advogados escrevem ainda que quando Bolsonaro viajou para a Argentina, para a tomada de posse de Javier Milei como presidente, solicitou uma autorização às autoridades para deixar o país – esta situação aconteceu, no entanto, no final de 2023, antes de a polícia apreender o passaporte.

Leia Também: Bolsonaro tem até hoje para explicar a Moraes ida à embaixada da Hungria

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