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Detido em Díli "homem mais procurado" pelas Filipinas, dizem autoridades

A Polícia Científica e de Investigação Criminal (PCIC) de Timor-Leste anunciou que deteve o "homem mais procurado" pelas Filipinas na quinta-feira, em Díli.

Detido em Díli "homem mais procurado" pelas Filipinas, dizem autoridades
Notícias ao Minuto

06:45 - 22/03/24 por Lusa

Mundo Timor-Leste

"No decorrer da operação realizada na quinta-feira pelas 15h00 [06h00 em Lisboa], a PCIC efetuou, com base num pedido de cooperação internacional para localizar e prender uma pessoa, emitido pela Interpol, a detenção do homem mais procurado pelas autoridades das Filipinas", lê-se num comunicado da PCIC, divulgado no mesmo dia nas redes sociais.

Trata-se de Arnolfo "Arnie" A. Teves Jr., político e antigo deputado filipino, acusado pelas Filipinas pelo assassínio de 10 pessoas. Teves Jr., eleito para a Câmara dos Representantes desde 2016, é acusado de ser o mentor da morte de Roel Degamo, governador da zona de Negros Oriental.

Em 04 de março, depois de o Tribunal Supremo proclamar Roel Degamo como governador, numa eleição contestada contra o ex-governador e irmão de Teves, Pryde Henry Teves, Degamo foi assassinado em casa.

Para as autoridades filipinas, Teves Jr. está implicado no homicídio de Roel Degamo, mas o deputado nega qualquer envolvimento e critica os opositores pelas acusações.

Em declarações hoje à imprensa filipina, o secretário de Justiça das Filipinas, Jesus Crispin Remulla, afirmou que a extradição de Arnolfo "Arnie" A. Teves Jr. está a ser organizada pela Interpol e pela embaixada das Filipinas.

Arnolfo "Arnie" A. Teves Jr. foi designado terrorista pelas autoridades filipinas que emitiram um mandado de captura internacional, tendo a Interpol emitido um "Red Alert".

A informação divulgada pela PCIC é acompanhada por uma fotografia da detenção na qual se vê Arnolfo "Arnie" A. Teves Jr. num espaço a praticar tacadas de golfe.

Em maio do ano passado, Timor-Leste já tinha rejeitado o pedido de asilo a Arnolfo Teves Jr. por considerar que não cumpria os requisitos, dando-lhe cinco dias para sair do país.

O deputado tinha chegado a Timor-Leste no final de abril, num voo privado acompanhado pela família.

Leia Também: Timor-Leste deseja "todo o êxito" a novo primeiro-ministro de Portugal

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