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Jornalista Stanis Bujakera condenado a 6 meses de prisão em Kinshasa

O jornalista Stanis Bujakera foi hoje condenado a seis meses de prisão efetiva pelo Tribunal Superior de Kinshasa, na capital da República Democrática do Congo (RDCongo), embora a acusação tenha pedido 20 anos de prisão efetiva.

Jornalista Stanis Bujakera condenado a 6 meses de prisão em Kinshasa
Notícias ao Minuto

19:25 - 18/03/24 por Lusa

Mundo RDCongo

O jornalista congolês foi considerado culpado de falsificação, falsificação de documentos, utilização de falsificações, propagação de falsos rumores e transmissão de uma mensagem errónea, tendo, por isso, sido condenado a "seis meses de prisão e a uma multa de 1 milhão de francos congoleses (cerca de 368 euros)", declarou o presidente do tribunal.

Stanis Bujakera, correspondente em Kinshasa da revista Jeune Afrique, foi detido em 08 de setembro na capital e está desde então a ser julgado por um artigo, que não foi assinado por si, que implicava os serviços secretos militares na morte do opositor político Chérubin Okende, cujo corpo ensanguentado foi encontrado no seu carro em 13 de julho. 

Todavia, a defesa do jornalista contestou veementemente estas acusações.

Hoje, a organização internacional de defesa da liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras (RSF) saudou a "liberdade que Stanis vai recuperar em breve", sublinhando que, na opinião da organização, "ele nunca deveria ter sido detido, processado e condenado" naquilo que considera ser "um caso (...) fabricado contra ele".

Em 29 de fevereiro, o Ministério Público desta nação que faz fronteira com Angola anunciou que a "autópsia" e os "relatórios dos peritos" tinham estabelecido que o político da oposição tinha "cometido suicídio", muito longe da teoria de assassínio avançada pelo seu partido, que protestou de imediato com a "denegação de justiça".

Desde a detenção de Stanis Bujakera, que é também correspondente da agência noticiosa internacional Reuters e diretor-adjunto do meio de comunicação social 'online' democrático-congolês Actualité.cd, foram feitos numerosos apelos à sua libertação, mas todos os pedidos de liberdade provisória foram rejeitados.

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