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Holanda lembrou hoje os 193 passageiros nacionais

Populações e cidades de toda a Holanda realizaram hoje um minuto de silêncio e outros atos em memória dos 193 passageiros holandeses que na quinta-feira morreram no voo da Malaysian Airlines que foi supostamente abatido por um míssil.

Holanda lembrou hoje os 193 passageiros nacionais
Notícias ao Minuto

19:12 - 19/07/14 por Lusa

Mundo MH17

O Ministério dos Negócios Estrageiros da Holanda confirmou hoje o número de passageiros holandeses que viajavam no avião que se despenhou em território ucraniano, tendo contabilizado 193 mortos.

As homenagens caraterizaram-se especialmente pela sua emotividade, em particular, nas localidades de onde eram as vítimas, como Vleuten, residência de dois irmãos que viajavam juntos no avião abatido, onde a seguir ao minuto de silêncio se realizou uma procissão silenciosa pelas ruas, segundo a agência holandesa ANP.

Em Hilversum, onde viviam duas famílias que faleceram no acidente, as portas da Igreja ficaram abertas toda a tarde para acolher todos aqueles que queriam rezar pelas vítimas.

Já Em Roden, residência de um casal com dois filhos que também viajavam no avião, havia um livro de condolências.

Por todo o lado, realizaram-se na Holanda reuniões nas empresas, escolas e noutros lugares que tinham a ver com a vida das vítimas, tendo os familiares recebido apoio psicológico.

Um dos encontros ocorreu no centro educativo de Eindhoven, em que o subdiretor era um dos passageiros que seguia voo, e outro realizou-se em Roosendaal, onde trabalhava, como professor, uma das vítimas.

Além das demostrações de apoio de muitas pessoas que se juntaram para participar nas ações, multiplicaram-se as mensagens e os sinais de solidariedade através das redes sociais, em particular, através do facebook e do twitter.

Por exemplo, o ministro dos Negócios Estrangeiros holandês, Frans Timmermans, colocou a sua fotografia sobre um fundo preto e posteriormente pôs uma imagem da bandeira do país a meia haste.

Na Holanda, muitos familiares das vítimas aguardam pela autorização para viajarem para a Ucrânia a fim de ajudarem a identificar as vítimas.

Nos últimos dias, elementos da polícia holandesa visitaram cerca de 80 famílias das vítimas para obterem informações sobre tatuagens, cicatrizes e mostras de ADN, que possam ajudar na tarefa de identificação dos mortos, avançou a ANP.

Entretanto, no aeroporto de Schiphol continuam a chegar pessoas que deixam ramos de flores e velas em memória dos que morreram ou escrevem em livros de condolências, mas com a chegada do período das férias há também bastante movimento.

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