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FBI procura iraniano suspeito de querer matar autoridades dos EUA

A polícia federal norte-americana (FBI) está à procura de um agente dos serviços secretos iranianos, suspeito de recrutar pessoas para operações nos Estados Unidos, que incluíam a tentativa de matar responsáveis norte-americanos no ativo e retirados.

FBI procura iraniano suspeito de querer matar autoridades dos EUA
Notícias ao Minuto

09:09 - 06/03/24 por Lusa

Mundo FBI

Segundo o 'site' de notícias Semafor, entre os altos funcionários com a vida ameaçada estão Mike Pompeo, que foi diretor da CIA (Agência Central de Inteligência) e secretário de Estado durante o Governo de Donald Trump (2017-2021).

O gabinete do FBI em Miami divulgou recentemente um alerta público a solicitar informações sobre Farahani, um alegado membro do Ministério de Inteligência e Segurança do Irão, que, segundo a polícia federal, tem estado a recrutar "indivíduos para operações nos EUA, incluindo ataques letais" contra atuais e ex-funcionários do Governo dos Estados Unidos.

Não está clara a razão pela qual o FBI emitiu o seu alerta no Estado da Florida, noticiou a agência Efe.

O aviso indica que Farahani, de 42 anos, fala espanhol e desloca-se frequentemente entre o Irão e a Venezuela.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos condenou em 2011 um alegado agente iraniano por trabalhar com cartéis de droga mexicanos para tentar assassinar o antigo embaixador da Arábia Saudita em Washington, Adel al-Jubeir, enquanto este jantava num restaurante de Georgetown, ainda de acordo com o Semafor.

Autoridades dos EUA disseram ao Semafor que acreditam que Pompeo e o enviado especial de Trump para o Irão, Brian Hook, estão na lista de alvos de Teerão.

Atualmente, o Governo dos Estados Unidos disponibiliza segurança 24 horas a ambos, devido à gravidade da ameaça.

O FBI destacou ainda que Farahani estava a recrutar indivíduos "como vingança" pela morte do general Hach Qasem Soleimani, que liderava a Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana e foi morto pelos Estados Unidos em Bagdade, em 2020.

Leia Também: EUA. FBI alerta para risco de interferência nas eleições com recurso a IA

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