Shehbaz Sharif tomou posse como 24.º primeiro-ministro do Paquistão
O presidente da Liga Muçulmana do Paquistão (LMP), Shehbaz Sharif, tomou hoje posse como novo primeiro-ministro do país, marcando o regresso ao cargo que ocupava até à demissão no ano passado.
© Pakistan President House/AFP via Getty Images
Mundo Paquistão
No domingo, Sharif conseguiu mais de 200 votos na votação que decorreu no Parlamento paquistanês, derrotando o principal rival, o candidato do Movimento para a Justiça do Paquistão (PTI), Omer Ayub Khan, que obteve 91 votos.
Shehbaz Sharif passa a ser o 24º primeiro-ministro do Paquistão.
A cerimónia decorreu no Palácio Presidencial, em Islamabade, perante o chefe de Estado, Arif Alvi, e de personalidades políticas e militares, incluindo o irmão do primeiro-ministro, Nawaz Sharif, que já foi chefe de governo.
"O primeiro-ministro Shehbaz Sharif está preparado para o desenvolvimento do Paquistão. Já o fez antes e fá-lo-á de novo. Mesmo os detratores dizem que ele trabalhou arduamente e cumpriu a missão", disse o LMP num comunicado difundido através das redes sociais.
Após a tomada de posse, o secretário-geral do LMP, Ahsan Iqbal, defendeu que "já era altura" de o país se afastar das lutas internas e da "polarização bipartidária" e concentrar-se na reconstrução da através de uma "parceria positiva".
O PTI, o principal partido da oposição, avisou que o diálogo político com o novo governo só vai ser possível após a libertação do antigo primeiro-ministro Imran Khan condenado em vários processos, incluindo corrupção, após ter sido afastado, em 2022.
O sucessor de Khan como líder do PTI, Gohar Khan, indicou hoje que o partido admite a possibilidade de negociar com os adversários políticos quando houver uma "oferta concreta em cima da mesa" e com o antigo ex-primeiro-ministro, Iamran Khan, em liberdade.
Outras vozes do PTI não reclamam apenas a libertação de Imran Khan e pedem que os processos judiciais contra outras figuras destacadas do PTI sejam revistos incluindo o da mulher do ex-primeiro-ministro, Bushra Bibi.
"É necessário (...) anular os processos contra eles, libertá-los e reuni-los com as famílias", afirmaram.
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