"É totalmente inaceitável que tenham passado três dias até o Presidente dos Estados Unidos ser informado de que o secretário da Defesa estava no hospital e não a tutelar o Pentágono", declarou Mike Rogers, presidente Republicano da comissão das Forças Armadas da Câmara dos Representantes, numa audição.
"Havia guerras em curso na Ucrânia e em Israel, os nossos navios estavam a ser atingidos no mar Vermelho e as nossas bases na Síria e no Iraque prestes a ser atacadas. Mas o chefe do Estado-Maior não sabia que o seu secretário da Defesa estava fora de serviço", sustentou.
Por sua vez, o congressista Democrata Adam Smith lamentou "a falta de transparência" do Pentágono e sublinhou: "Precisamos de informações mais claras e mais transparentes sobre o que se passa no Pentágono".
Lloyd Austin não informou o Presidente norte-americano, Joe Biden, de duas hospitalizações em dezembro e janeiro, o que desencadeou protestos. A 01 de fevereiro, pediu publicamente desculpas por esse facto.
Na audição, Austin insistiu em que "nunca houve um vazio no comando e no controlo" do Pentágono, embora reconhecendo que o que não fez corretamente "foi informar os altos responsáveis".
"Nunca disse a ninguém para não informar o Presidente, a Casa Branca ou quem quer que fosse da minha hospitalização", repetiu.
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