Kara-Murza diz que há "um esquadrão da morte" a "eliminar" opositores

O "esquadrão da morte no Serviço Federal de Segurança, um grupo de assassinos profissionais ao serviço do Estado", tem como objetivo "eliminar fisicamente os opositores políticos do regime de Putin".

opositor russo Vladimir Kara-Murza,

© ALEXANDER NEMENOV/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
22/02/2024 23:55 ‧ 22/02/2024 por Notícias ao Minuto

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Rússia

O opositor russo Vladimir Kara-Murza, que se encontra detido na Sibéria, considerou que existe um "esquadrão da morte" apoiado pelo regime do Kremlin que se dedica a "eliminar fisicamente os opositores políticos" do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

As declarações foram proferidas durante uma audiência em tribunal por videoconferência, na qual destacou a necessidade de "continuar a trabalhar com ainda mais força" pelos "camaradas mortos" por um "esquadrão da morte no Serviço Federal de Segurança, um grupo de assassinos profissionais ao serviço do Estado, cuja tarefa é eliminar fisicamente os opositores políticos do regime de Putin".

Vladimir Kara-Murza, era amigo de Alexei Navalny, o principal opositor de Putin que foi encontrado morto na prisão, na passada sexta-feira, e era também próximo de Boris Nemtsov, um opositor político morto perto do Kremlin, em Moscovo, em 2015.

"A responsabilidade pela morte de Alexei Navalny é de Vladimir Putin, uma vez que Alexei era um prisioneiro pessoal (do chefe de Estado)", disse ainda. "Um velho vingativo, medroso e ganancioso mantém o domínio da morte destruindo tudo o que considera ser uma ameaça ao poder".

Opositor russo Kara-Murza preso na Sibéria apela à luta pela democracia

O opositor Vladimir Kara-Murza que se encontra detido na Sibéria apelou hoje aos russos para não "desesperarem" e continuarem a lutar pela democracia, referindo-se à morte de Alexei Navalny na prisão.

Lusa | 08:53 - 22/02/2024

Kara-Murza, cidadão russo-britânico, foi condenado a 25 anos de prisão depois de ter sido acusado de traição, de divulgar "informações falsas" sobre o Exército russo e de manter ligações com uma "organização indesejável". Esta sentença é a pena mais pesada imposta a um opositor na história recente da Rússia.

O opositor sobreviveu a envenenamentos em 2015 e 2017, os quais atribuiu ao Kremlin. As autoridades russas negaram qualquer responsabilidade.

Leia Também: Opositor russo Kara-Murza transferido para cela de castigo em nova prisão

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