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Sérvia expulsa cidadã russa por a considerar um "risco para a segurança"

A cidadã russa Elena Koposova, residente na Sérvia desde há quatro anos, foi informada de que deve abandonar o país em 30 dias por ser considerada um "risco para a segurança".

Sérvia expulsa cidadã russa por a considerar um "risco para a segurança"
Notícias ao Minuto

23:25 - 05/02/24 por Lusa

Mundo Rússia/Ucrânia

A situação foi divulgada pela Radio Free Europe (RFE) e está a ser atribuída à oposição de Koposova à invasão russa da Ucrânia.

Em 2 de fevereiro, segundo a RFE, Koposova foi informada pelo Ministério do Interior da recusa do seu pedido de residência permanente, que apresentou em setembro de 2023, que deveria sair do país em 30 dias.

O Ministério adiantou que Koposova representa "um risco de segurança inaceitável, sem dar mais explicação.

Tradutora de profissão, Koposova, que tem tido uma autorização de residência temporária, disse à RFE que não sabe se a decisão também inclui o seu esposo e os seus dois filhos.

Uma associação de russos na Sérvia, críticos da política do Kremlin, considerou que o motivo para a expulsão de Koposova, que não é uma ativista política, pode ter sido a sua adesão, com outros 25 russos, uma manifestação contra a invasão da Ucrânia e a ditadura, que se realizou em Belgrado, em 06 de março de 2022.

Koposova tem duas semanas para recorrer da decisão.

Em 2023, vários cidadãos russos críticos da invasão da Ucrânia tiveram de sair da Sérvia, depois de também serem considerados ameaças à segurança.

Estas medidas começaram depois de os EUA, em 2023, terem sancionado o então chefe dos serviços de informações sérvios, Aleksandar Vulin, devido a, entre outras justificações, ao uso da sua função para obter apoio público para as "atividades malignas" da Federação Russa na região.

Meses depois, Vulin foi destituído do cargo.

A Sérvia condenou a invasão russa da Ucrânia, mas não participa nas sanções ocidentais aos seus tradicionais aliados russos.

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