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Polícia de Nova Iorque descarta robô de vigilância do metro após 5 meses

Divulgada como joia tecnológica para a segurança do metro de Nova Iorque, um robô de vigilância tornou-se uma "lata de lixo sobre rodas", após cinco meses de patrulha, que levou a polícia municipal a descartá-lo.

Polícia de Nova Iorque descarta robô de vigilância do metro após 5 meses
Notícias ao Minuto

06:15 - 03/02/24 por Lusa

Mundo Nova Iorque

Nova-iorquinos e turistas, que ficavam surpreendidos ou divertidos, nunca mais irão ver o "K-5", lançado com 'pompa e circunstância' em setembro, na maior estação de metro, Times Square, pelo presidente da Câmara da metrópole, Eric Adams.

A máquina, que parece um cruzamento entre o R2-D2 da franquia "Star Wars" e um pequeno carro, foi armazenada num armazém, noticiou esta sexta-feira o jornal New York Times.

Um porta-voz da polícia de Nova Iorque adiantou à agência France-Presse (AFP) que o "K-5 completou a sua missão experimental no metro de Nova Iorque".

O robô, equipado com diversas câmaras e sistema de pedido de socorro, apresentou diversas falhas, como o carregamento de baterias.

A máquina precisava de estar constantemente acompanhada por um polícia e não sabia descer as escadas íngremes do metro.

"Eu disse que era uma lata de lixo. Parece que as rodas nem funcionavam", brincou Albert Fox Cahn, diretor de uma associação que luta contra a vigilância e a tecnologia eletrónica, o Surveillance Technology Oversight Project.

"O número de crimes está a cair e o presidente da Câmara cortou orçamentos de muitos postos municipais, para quê gastar tanto com estes 'gadgets'?", questionou.

Eric Adams, um ex-capitão da polícia, eleito com um programa de luta contra a insegurança, é apaixonado por novas tecnologias, como reconhecimento facial, 'drone', GPS ou cão-robô, para lutar contra a insegurança.

O número de crimes aumentou em Nova Iorque após a pandemia de covid-19 em 2021 e 2022, mas caiu significativamente no ano passado, especialmente no metro.

Leia Também: Nova Iorque classifica redes sociais como perigo para saúde pública

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