Ataques causam 17 mortos em Myanmar mas governo militar rejeita culpas
Pelo menos 17 pessoas morreram e vinte ficaram feridas na sequência de ataques militares em Myanmar numa localidade controlada pela resistência pró-democracia, foi hoje anunciado.
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Mundo Myanmar
Segundo testemunhos de habitantes locais e de um grupo de defesa de direitos humanos citados pela Associated Press (AP), e segundo a BBC, os ataques aéreos ocorreram na localidade de Kanan, na região de Sagain, próxima da fronteira com a Índia.
Um habitante local contou à AP que um caça lançou três bombas em Kanan, matando 17 civis que estavam em prédios próximos à escola da aldeia.
Segundo a AP, entre os 17 mortos há nove crianças.
O governo militar negou qualquer responsabilidade, acusando o serviço noticioso independente Khit Thiy Media de ser pró-resistência anti-militar e de difundir notícias falsas.
Myanmar tornou-se independente do Reino Unido em 04 de janeiro de 1948, mas desde então tem sido afetada por conflitos étnicos e esteve sob regime militar durante a maior parte de história recente, entre 1962 e 2011.
Uma junta militar assumiu o poder na sequência do golpe de Estado de fevereiro de 2021, que derrubou o governo eleito da líder democrática Aung San Suu Kyi, que está presa desde então.
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