Marcelo Freyhoffer, um dirigente da autoridade fiscal chilena, disse a jornalistas que os detidos estão associados a empresas que não prestam serviços verdadeiros e praticam fraudes através da falsificação de documentos fiscais.
O objetivo era o de pagar menos impostos e obter reembolsos fiscais de forma fraudulenta, especificou.
Freyhoffer disse que os suspeitos vão ser julgados por crime fiscal, associação criminosa, lavagem de dinheiro, fraude nas fronteiras e prestar falsas declarações e incorrem em penas de prisão até 15 anos no que pode ser considerado o maior caso de fraude fiscal do país.
A investigação começou em 2016 e as empresas envolvidas vão da construção à exportação de telemóveis.
O presidente chileno Gabriel Boric disse que as detenções mostram que "as instituições funcionam contra os que fazem crimes, contra os que fazem crimes de 'colarinho branco', contra os que praticam atos de corrupção".
Boric falou durante uma visita à região de Magalhães, no sul, onde votou a nova proposta de Constituição.
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