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Iraque. Ataques a embaixadas "prejudicam a estabilidade e segurança"

Os ataques a missões diplomáticas "prejudicam o Iraque, a sua estabilidade e a sua segurança", considerou hoje o primeiro-ministro iraquiano, apelando às forças de segurança que encontrem os autores dos atentados contra a embaixada norte-americana.

Iraque. Ataques a embaixadas "prejudicam a estabilidade e segurança"
Notícias ao Minuto

11:45 - 08/12/23 por Lusa

Mundo Iraque

"Alvejar missões diplomáticas é injustificável e inaceitável", disse Mohammed Shia al-Sudani, de acordo com um comunicado do seu gabinete.

"As nossas forças de segurança e agências governamentais (...) continuarão a proteger as missões diplomáticas", prometeu o chefe de governo iraquiano.

"O Governo iraquiano está determinado a preservar a estabilidade e a segurança do Estado. Nenhuma tentativa de desestabilizar o país será tolerada", disse Farhad Alaaldin, conselheiro para os Negócios Estrangeiros do primeiro-ministro iraquiano, à agência de notícias AFP.

Na sexta-feira, um oficial militar norte-americano confirmou o disparo de "vários foguetes" contra as forças norte-americanas e da coligação internacional perto da embaixada dos Estados Unidos e da base Union III, localizada na Zona Verde.

"Nenhuma vítima ou dano à infraestrutura foi relatado", disse o oficial norte-americano, sob condição de anonimato.

No total, Washington registou pelo menos 78 ataques realizados desde 17 de outubro contra as suas tropas no Iraque e na Síria, dez dias após o início da guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas.

Os ataques realizados ao longo de várias semanas por grupos armados pró-Irão ilustram as repercussões regionais da guerra que opõe Israel e o Hamas na Faixa de Gaza há dois meses.

Conduzido ao poder por uma maioria parlamentar pró-Irão, o Governo de Sudani tem sido confrontado desde o início dos ataques com um delicado equilíbrio para preservar os laços estratégicos que unem o seu país a Washington.

A maior parte dos ataques foi reivindicada pela "Resistência Islâmica no Iraque", um conjunto formado por grupos afiliados ao Hachd al-Chaabi, uma coligação de antigos paramilitares integrados nas forças regulares.

Em retaliação, Washington bombardeou três vezes combatentes integrados nestes grupos no Iraque, nomeadamente em 03 de Dezembro na província de Kirkuk (norte).

A missão da ONU no Iraque condenou o ataque à representação norte-americana.

"O Iraque não pode permitir-se ser arrastado para um conflito mais amplo, o que ameaçaria a estabilidade duramente conquistada", de acordo com uma declaração da missão da ONU publicada na rede social X (antigo Twitter).

Leia Também: ONU alerta para consequências do fim da investigação a crimes jihadistas

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