Meteorologia

  • 20 MAIO 2024
Tempo
13º
MIN 13º MÁX 20º

Cerca de 100 mil deslocados em território israelita devido ao conflito

Cerca de 100 mil israelitas foram deslocados das suas casas devido ao conflito contra o grupo islamita palestiniano Hamas, em particular residentes de cidades próximas da fronteira com a Faixa de Gaza e o Líbano, foi hoje divulgado.

Cerca de 100 mil deslocados em território israelita devido ao conflito
Notícias ao Minuto

23:34 - 16/10/23 por Lusa

Mundo Israel

O Ministério da Defesa de Israel adiantou à agência Efe que o número de retirados ou realocados são "cerca de 100 mil".

O Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel tem vindo a bombardear várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Em Israel, cerca de 1.400 pessoas morreram, a grande maioria civis, durante o ataque da milícia islamita, a que se somam cinco mortes causadas pela milícia xiita libanesa Hezbollah na fronteira norte.

O número de mortes causadas pelos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza desde o ataque da milícia islamita Hamas, em 07 de outubro, já chega a 2.750 pessoas, além de se registarem 9.700 feridos, informou hoje o Ministério da Saúde palestiniano.

Além disso, desde o início da guerra, 58 palestinianos também foram mortos em confrontos com israelitas e 1.250 ficaram feridos na Cisjordânia ocupada.

Perante este cenário, cerca de 30 mil habitantes de Sderot, a cidade israelita mais próxima da Faixa de Gaza, e outras 36 mil pessoas que viviam num diâmetro de até sete quilómetros ao redor da fronteira com o enclave palestiniano foram deslocadas para outros locais, segundo dados do Ministério da Defesa israelita.

Já cerca de 5.000 israelitas carecem de proteção pessoal adequada e de residência estável em Ashkelon, uma cidade localizada um pouco mais a norte de Sderot, na costa do Mediterrâneo.

Todos estes pontos foram atingidos por foguetes provenientes de Gaza e testemunharam a morte e a destruição de numerosas infraestruturas que os militantes deixaram no seu rasto.

Também os habitantes das cidades do norte de Israel, ao longo da fronteira com o Líbano, tiveram de abandonar as suas casas, após a intensificação da troca de projéteis entre o Estado judeu e o grupo xiita Hezbollah, juntamente com as milícias palestinianas, em consequência da conflito com o Hamas.

Naquela área, cerca de 10 mil israelitas foram retirados de 28 cidades pelas autoridades, enquanto outros 17 mil o fizeram voluntariamente, antes da chegada do pedido oficial hoje realizado.

O auge da tensão ocorreu no domingo, quando o Hezbollah assumiu a responsabilidade pelo lançamento de seis mísseis antitanque e nove foguetes, aos quais Israel respondeu bombardeando as posições do grupo no sul do Líbano.

Um projétil atingiu a sede da missão de paz da ONU no Líbano (UNIFIL), na cidade de Naqura, no sul, sem provocar vítimas, sendo que a origem está a ser investigada pelos Capacetes Azuis.

Este é o maior aumento de tensão na região desde a escalada de 2006 e suscitou receios de que o Hezbollah decida envolver-se diretamente na guerra.

Em nove dias de tensão entre Israel e as milícias libanesas, 17 pessoas morreram, cinco em território israelita -- quatro soldados e um civil -- e pelo menos 12 em solo libanês, incluindo três civis - entre os quais um operador de câmara da agência de notícias Reuters - quatro membros do Hezbollah e cinco membros das milícias palestinianas.

Leia Também: AO MINUTO: Israel ataca Rafah; Chefe de segurança israelita admite culpa

Recomendados para si

;
Campo obrigatório