Juíza aceita renúncia de paternidade de gémeas concebidas em sexo a três
Homem chegou a dar o seu sobrenome às filhas da ex-mulher mas, após o divórcio, voltou atrás com a sua decisão. Mulher terá admitido que só teve relações sexuais com mais um homem para poder engravidar uma vez que o marido era infértil.
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Mundo Nova Zelândia
Um homem da Nova Zelândia conseguiu obter uma ordem judicial para rejeitar legalmente a paternidade das gémeas concebidas durante relações sexuais a três entre ele, a ex-mulher e outro homem.
De acordo com o NZ Herald, a magistrada responsável por julgar o caso decidiu que o homem, que não é identificado por motivos legais, não tinha deveres parentais para com as gémeas, agora adolescentes, uma vez que, além de ser infértil, tinha feito uma vasectomia 12 anos antes destas serem concebidas.
Conta o mesmo jornal que o homem ficou em choque quando a mulher, com quem já tinha vários filhos adotados, engravidou de propósito do outro homem com quem o casal tinham iniciado um relacionamento casual para ter sexo a três.
Em tribunal, a mulher terá mesmo admitido que só quis fazer sexo a três para engravidar.
Apesar de não ser o pai biológico das meninas, quando estas nasceram o homem deu-lhes o sobrenome e estas sempre o trataram por pai. Contudo, há cerca de dois anos, ao iniciar o pedido de divórcio, isso deixou de fazer sentido para ele.
A ex-mulher alega que isso não é justo para as filhas, uma vez que ele sempre as tratou como tal, inclusive, incluiu-as como beneficiárias num testamento feito em 2020, onde as chamou de "minhas filhas".
Para ela, o ex-marido quer apenas livrar-se das "obrigações da pensão de alimentos" e de qualquer direito que as gémeas pudessem ter quanto a ele.
A juíza considera que "não há provas detalhadas da natureza" do relacionamento entre o homem e as gémeas nem de qualquer "expressão de amor ou afeição" entre eles, como é esperado entre pai e filhas. "Não há fotos de momentos juntos, de eventos, de momentos especiais", afirmou a magistrada, acrescentando que pareciam apenas "crianças que moravam na casa dele".
Perante isso, a juíza concedeu ao homem a declaração de não paternidade e o nome dele foi removido das certidões de nascimento das gémeas.
A declaração de não paternidade foi emitida no início do ano, num Tribunal de Família, mas a decisão só foi divulgada esta semana.
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