Israel/Palestina. Rei da Jordânia diz que solução passa por "2 Estados"

O Rei da Jordânia defendeu hoje que "a perigosa escalada" registada no Médio Oriente mostra que "não pode haver segurança, paz ou estabilidade" sem uma "solução de dois Estados" que garanta um território "independente e soberano" aos palestinianos.

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Lusa
11/10/2023 13:21 ‧ 11/10/2023 por Lusa

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Israel/Palestina

"A perigosa escalada e os atos de violência e agressão que atualmente se registam nos Territórios Palestinianos confirmam, mais uma vez, que a nossa região nunca será segura nem estável se não se alcançar uma paz justa e completa com base numa solução de dois Estados", afirmou Abdullah II, na abertura da sessão parlamentar.

"Este Estado [palestiniano] deve ser desenhado de acordo com as fronteiras anteriores às ocupações de 1967", considerou o Rei jordano, defendendo que a capital deve ser Jerusalém Oriental.

Abdullah II adiantou ainda, citado pela agência oficial de notícias Petra, que acredita que só isso permitirá interromper "os ciclos constantes de violência, cujas vítimas acabam por ser civis inocentes".

O monarca, que não se referiu diretamente aos ataques lançados no sábado pelo grupo islamita palestiniano Hamas ou à subsequente resposta militar israelita, confirmou o seu apoio à causa palestiniana, que considera "ser justa".

Da mesma forma, sublinhou que a Jordânia não renunciará ao seu atual papel de guardiã dos locais sagrados muçulmanos em Jerusalém, independentemente "dos desafios que isso implique".

O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada "Espadas de Ferro".

Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar "em guerra" com o grupo palestiniano.

O Hamas é considerado um grupo terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).

Leia Também: Israel. Ataque do Hamas é "um terror na sua pior forma"

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