Metsola salientou que o dia 07 de outubro de 2023 (sábado passado) ficará na memória mais negra porque novamente "o mundo viu judeus serem mortos só porque são judeus", referindo que o grupo islamita palestiniano Hamas matou "mais de mil bebés, mulheres e homens" e que os seus operacionais "arrancaram sobreviventes do Holocausto das suas casas e exibiram-nos como troféus pelas ruas".
O Hamas, sublinhou Metsola, é uma organização terrorista e não representa os palestinianos.
Centenas de pessoas, incluindo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o embaixador israelita junto da União Europeia (UE) e da NATO, Haim Regev, juntaram-se hoje em Bruxelas num momento solene na esplanada Simone Veil, sobrevivente do Holocausto e a primeira mulher a presidir ao PE.
Após a intervenção de Metsola, foi cumprido um momento de silêncio e foram tocados os hinos de Israel e da UE.
O grupo islamita Hamas lançou no sábado um ataque terrestre, marítimo e aéreo sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, na maior escalada do conflito israelo-palestiniano em décadas.
Além de ter matado centenas de pessoas em Israel, o Hamas raptou mais de uma centena de israelitas e estrangeiros que mantém como reféns na Faixa de Gaza, território que controla desde 2007.
O ataque levou Israel a declarar guerra contra o grupo islamita palestiniano e a responder com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza.
Desde então, o conflito provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 1.055 em Gaza, segundo dados atualizados hoje pelas duas partes.
O Hamas é considerado um grupo terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela UE.
[Notícia atualizada às 14h39]
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